Hoje a noite fui num festival de sushi, comi até vomitar.
Estava eu, bem tranquilo, em Uberlândia, quando resolvi vir pra cá só pra ir nesse festival. Tava ótimo, porém quase não vi sushi e fiquei a ver navios. Toda hora que saia uma bandeja de sushi todos iam correndo pegar e não sobrava nada, pareciam padres católicos disputando um menino.
E tinha de tudo, ou quase tudo, enrolado, desfiado, com peixe, sem pexie, com arroz, sem arroz, com muita coisa, outras não tinham nada e quando eu levantava pra ir pegar já tinha acabado.
Mas tudo bem, esperei porquê uma hora eles iam se empanturrar e seria a minha vez. Mas não sabia que japinha comia daquele jeito. Tinha pouca gente, mas eles fizeram um estrago que nem contando dá pra descrever, se fosse uma festa infantil sairia choro, e se fosse uma festa turca sairia briga.
Eles estavam comemorando, um pouco tarde, os 100 anos da imigração japonesa, mas lá no fundo tinha uma churrasqueira e de tempo em tempo saia uns espetinhos de frango com molho japonês, aí fica a dúvida, 100 anos de imigração japonesa, ou 100 anos de influência brasileira?
o shoyo era servido em sachê, igual catchup em lanchonete. Mas um sachê tão esquisito que acho que nem com tesoura conseguiria abri-lo.
Eu que não sou bobo nem nada, fui lá e peguei uns 6 sushis e embrulhei em guardanapos, pra garantir o café da manhã de amanhã, cansei de bolacha cream-cracker com café amargo. Depois que eu fiz isso senhora que estava organizando veio nos cumprimentar, perguntar o que achamos, e eu querendo esconder aquele embrulho, com medo de ela me botar pra fora, sei lá, não conheço a raça nipônica.
Mas no final deu pra encher a pança e ser feliz, e infelizmente as únicas lembranças que teremos da fermentação do arroz e do peixe cru serão sentidas pelos narizes atormentados no deccorer do dia.
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